O PIBID recebeu um convite da unesc
para apresentar o teatro: Feiurinha no dia 17/12 às 16:00 horas na ABADEUS.
As pibidianas realizaram um teatro depois da socialização com as
crianças foi feita a entrega de presentes.
O
Pibid pedagogia estava presente no I SEMINÁRIO DO PIBID/SUL E PARFOR/SUL -
I ENCONTRO DAS LICENCIATURAS ENLICSUL – I SEMINÁRIO REGIONAL
PROESDE/LICENCIATURAS/SC, que aconteceu nos dia 07, 08 e 09 de dezembro de
2015. Durante o evento houve discussões sobre os impactos do pibid na formação
dos acadêmicos, assim como suas contribuições nas escolas participantes do
projeto.
As
bolsistas Samara Camargo Felisbino e Vanessa da Silva Silveira
juntamente com a professora coordenadora Gislene Camargo participaram das
rodas de formação, nas quais compartilharam seus trabalhos e suas experiências
no projeto e tiveram a oportunidade de aprender com os relatos dos bolsistas de
outras instituições que estavam presentes.
No
encerramento do evento, foi realizada uma caminhada pelas ruas da cidade como
manifestação para a permanência do Pibid, que está sofrendo com cortes de
verba. Foram mais de 2.000 pessoas nas ruas lutando pelo projeto, pois o pibid
é fundamental para a formação dos futuros professores.
Bolsistas: Andréia, Dorilda, Edicléia, Samara, Vanessa.
Primeiramente, realizamos o estudo
prévio do capítulo: O
desenvolvimento da escrita na perspectiva histórico-cultural, de Claudia
Maria Gontijo. O objetivo, proposto pela coordenadora Gislene, era apresentá-lo
de forma dinâmica/interativa para os bolsistas do II Seminário Interno do
Subprojeto de Pedagogia.
Gontijo (2008) apresenta questões
fundamentais referente ao processo de desenvolvimento da linguagem escrita na
criança. Para isso, a autora teve como base teórica estudos de Vygotsky e Luria
(1988).
Segundo Gontijo (2008, p.38) “o
desenvolvimento da escrita integra o desenvolvimento da linguagem na infância e
possibilita que a criança amplie e diversifique suas possibilidades de
expressão por meio da linguagem e de interação com outras pessoas”
Nossa apresentação se dividiu em quatro momentos
principais. No primeiro foi realizado a brincadeira de mímica, em que uma
pessoa do nosso grupo representou uma situação em que a criança se expressa
corporalmente e os bolsistas tentaram descobrir. Em seguida, explicamos o
contexto dessa situação, de acordo com os estudos de Gontijo (2008). No segundo
momento, uma das bolsistas fez um desenho não muito detalhado no quadro e pediu
para que os outros adivinharem. Depois, seguiu-se a explicação desse contexto.
No terceiro momento outra integrante do grupo fez uma atividade em que os
bolsistas deveriam registrar as frases que ela iria ditar, mas não poderiam
utilizar a escrita alfabética. Usaram, portanto, desenhos, símbolos e rabiscos,
assim como fariam as crianças que ainda não são alfabetizadas.
Após isso, os bolsistas tentaram “ler” os
registros do outro, evidenciando assim as inúmeras interpretações possíveis de
se fazer nas escritas não-alfabéticas. Nessa perspectiva, relacionamos a
atividade proposta com as ideias apresentadas pela autora.
Por fim, realizamos o fechamento da
apresentação com considerações importantes do texto de Gontijo, referente ao
processo de apropriação da escrita na perspectiva histórico-cultural.
REFERÊNCIA:
GONTIJO,
Claudia Maria Mendes. O desenvolvimento da escrita na perspectiva
histórico-cultural. In: ______. A
escrita infantil. São Paulo:
Cortez, 2008, p.37-62.
Bolsistas: Fernanda, Giovana, Marina,
Morgana e Renata.
“Minha Vida de João”, “Era uma vez outra Maria” e “Era
uma vez uma Família”: Masculinidades, Feminilidades e Famílias em Discussão”
-O conceito de
gênero construído social e culturalmente;
-Resinificado, desconstruído, problematizado, reinventado;
-Família como
grupo de pessoas que convivem com mesmo laço de afeto e cuidado;
-Os filmes
analisados apresentam questões que constroem a subjetividade: representações de
ser masculino ou feminino e de outra configuração de família;
•
Questionar os
conceitos;
•
Trabalhados em formações continuadas de
docentes;
•
“Minha vida de João” (2001): constituição da
masculinidade, modo de se tornar a ser;
•
“Era uma vez outra Maria” (2006): constituição
da feminilidade e suas resistências, ideia de mulher submissa e passiva;
•
“Era uma vez uma família” (2009): novas
constituições de famílias (mediação de conflitos, violência).
Referência:
FILHA, Constantina
Xavier. Sexualidade, gênero e infâncias no cinema. Campo Grande: Ed.
UFMS. 2014. 319 p.
FORMAÇÃO DE LEITORES E ESCRITORES NOS ANOS
INICIAIS:
RELATO DE EXPERIÊNCIAS DO PIBID
Edicléia
A. Florêncio Martins
Samara
Camargo Felisbino
Profa.
Orientadora: Ma. Gislene Camargo
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
PIBID; Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC; Curso de Pedagogia
Introdução:
Este artigo visa relatar e refletir sobre uma
das experiências vivenciadas pelas bolsistas do Programa Institucional de Bolsa
de Iniciação à Docência (PIBID), do curso de Pedagogia da UNESC, realizada no
âmbito escolar e suas implicações tanto para a formação docente quanto para o
aprendizado dos alunos. Buscou-se descrever, portanto, uma das atividades
didático-pedagógicas desenvolvidas pelas bolsistas pibidianas, refletindo sobre
a importância da mediação do professor no processo de formação do aluno leitor
e escritor.
Metodologia:
Os sujeitos da pesquisa foram 22 alunos do 2º ano do Ensino
Fundamental de uma escola municipal de Criciúma/SC. Partiu-se da demanda da
professora regente em desenvolver uma proposta de leitura e escrita com as
crianças envolvidas. As bolsistas do Pibid acompanharam a turma uma vez por
semana e foi desenvolvida a dinâmica “Saco de histórias”, em que as crianças
interagiram na contação de histórias a medida que objetos iam sendo retirados
do saco. A história foi registrada e na outra semana as crianças ilustraram o
que haviam relatado na aula anterior. A história foi transformada em um livro,
onde cada criança pode levar para casa.
Resultados e
Discussão:
Pode-se observar durante a aplicação da dinâmica o envolvimento
das crianças na construção da história. Cada uma pode contribuir com a
sequência da história usando a imaginação e não perdendo de vista o seu enredo.
Sentiram-se autoras e com vontade de ler o livro escrito e ilustrado por elas.
Em relação a iniciação à docência percebeu-se a importância do papel do
professor em transgredir com as práticas tradicionais de ler e interpretar
textos automaticamente, mas oferecer possibilidades de criação de textos coletivos
e desafiadores. Percebeu-se também que as crianças tiveram prazer em copiar uma
história criada por elas.
Conclusão:
As atividades didático-pedagógicas ainda estão em andamento, porém
essa atividade do “Saco de histórias”, demonstrou aplicabilidade e resultados
positivos referentes aos objetivos de leitura e escrita dos alunos do 2º ano
EF. As crianças relataram, registraram e leram efetivamente o que produziram
por meio da dinâmica. O papel do professor é essencial para o processo de formação
de leitores e escritores.
“Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.”
Paulo Freire
10 e 12 de Junho de 2015.
Resumo:
Os acadêmicos e as acadêmicas do curso de
Pedagogia da Unesc que são bolsistas do Pibid, compartilham de experiências
ímpares em relação ao processo de formar estando em processo de formação. A
proposta do Pibid, de iniciar o acadêmico na docência, diferencia-se das
experiências dos estágios obrigatórios dos cursos de graduação, pois estes colocam
o acadêmico por tempo determinado na escola, conforme a grade de cada curso, em
situação de planejar, atuar e ser supervisionado e avaliado pelos professores. O
que muitas vezes os próprios acadêmicos definem como pressão. O Pibid, no
entanto tem outros objetivos, em que os acadêmicos não são avaliados, sem o
peso da nota e do tempo determinado pela grade curricular. Portanto, discutir
sobre a formação dos professores e sua inserção na escola, bem como suas
funções de formandos em ação, exige uma reflexão teórica e prática que
ultrapassa os limites da sala de aula. Nesse sentido, tornou-se relevante saber
o que os acadêmicos que participam do Pibid pensam a respeito da sua inserção
na escola por meio do estágio obrigatório e por meio do Pibid. Que diferenças e
semelhanças estabelecem entre o Pibid e os estágios obrigatórios? Com essas
questões latentes foi proposto aos acadêmicos do Pibid Pedagogia que
respondessem a um questionário individualmente. Para legitimar as discussões
retomei os objetivos institucionais do Pibid; pesquisei artigos e dissertações
relacionados ao Pibid e estágios; as Diretrizes do curso de Pedagogia; além de
dialogar com FREIRE (2011); DEMO (2004); SAVIANI (2005); MORAES (1997); entre
outros. A pesquisa ainda está em andamento, algumas questões já foram
respondidas, mas surgiram outras indagações no caminho.
PALAVRAS-CHAVE: Pibid. Formação. Estágios Obrigatórios.
**
Pedagoga e Psicopedagoga. Mestre em Educação. Professora e coordenadora Adjunta
do curso de Pedagogia da Unesc. Professora coordenadora do subprojeto
Pibid-Pedagogia-Unesc. Participante do Grupo de Pesquisa Políticas, saberes e
práticas de formação de professores. E-mail: gcd@unesc.net.
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